Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade! O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana. O medo agride as almas e infelicita. A amizade apazigua e alegra os indivíduos. A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental. Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria. Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa. Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa. Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor. A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez. Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica. Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
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