sábado, 10 de dezembro de 2011

Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa,
Que eu perdoe aquele que me ofende e me esforçe por amar,
inclusive o meu inimigo, em nome do Cristo, tudo isto,
naturalmente não deixa de ser uma grande virtude.
Q que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço.
Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?

Carl Gustav Jung

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